Da redação do Jornal do Comercio
O número de mortos em consequência do temporal que atingiu Pernambuco na ultima semana subiu para 13 na tarde desta terça-feira (22), com a localização do corpo do agente de saúde Claudemir Olímpio da Silva, 33 anos. Ele estava desaparecido desde domingo, quando tentou atravessar a nado o Rio Una próximo ao Bairro do Lote, em Barreiros, Mata Sul do Estado. Claudemir foi tragado pela correnteza e sumiu nas águas barrentas por volta das 14h30. Às 16h, populares encontraram o cadáver a 20 metros do ponto onde o agente de saúde submergiu. O corpo foi encaminhado ao IML, no Recife.
“Claudemir passou a madrugada do domingo ajudando os vizinhos, ilhados por causa da enchente. Ele trabalhou até o início da tarde, quando resolveu voltar para casa. A água do rio tinha baixado um pouco e ele e mais dois tentaram atravessar nadando, já que a ponte havia caído. O primeiro rapaz passou, o segundo desistiu e Claudemir desapareceu”, relatou José Misael Nascimento, vizinho de Claudemir.
“Claudemir passou a madrugada do domingo ajudando os vizinhos, ilhados por causa da enchente. Ele trabalhou até o início da tarde, quando resolveu voltar para casa. A água do rio tinha baixado um pouco e ele e mais dois tentaram atravessar nadando, já que a ponte havia caído. O primeiro rapaz passou, o segundo desistiu e Claudemir desapareceu”, relatou José Misael Nascimento, vizinho de Claudemir.
“Meu sobrinho era um ser humano que ajudava todo mundo. Trabalhava como agente de saúde em Rio Formoso e passou o último dia dele lutando para que outras pessoas sofressem menos. Acabou morrendo afogado e deixou a mulher, três filhos e ainda os pais velhinhos, de quem ele cuidava”, ressaltou Maria José da Conceição, tia da vítima.
Moradores de Barreiros relataram aos bombeiros e policiais militares que vizinhos e parentes estavam desaparecidos. No entanto, até ontem, apenas um óbito (o do agente de saúde Claudemir) foi confirmado. “Estamos trabalhando em conjunto para centralizar as informações. Por enquanto, tivemos uma morte na cidade e ela foi registrada pela Polícia Civil”, destacou o coordenador do gabinete de crise em Barreiros, coronel Paulo Cabral.
Durante todo o dia de ontem, a prioridade do gabinete local de crise foi desobstruir as principais ruas do município. A Polícia Militar fechou as três entradas da cidade para o trânsito de veículos, na tentativa de facilitar a ação dos operários da Empreiteira Odebrecht.
Apesar disso, muitos moradores furaram as barreiras e atrapalharam o serviço que não tem previsão de ser encerrado. “Somente neste primeiro dia já lotamos o terreno para onde estão sendo levados os entulhos. No entanto, ainda estamos no começo do trabalho de limpeza”, avaliou o engenheiro da Odebrecht Pedro Braga.
Barreiros é uma das cidades mais castigada pelas chuvas na Mata Sul do Estado. Está na lista dos municípios em situação de calamidade, segundo a Codecipe. Ontem, os primeiros-socorros à população estavam sendo prestados em um galpão cedido por uma rádio local. O Hospital Maria Amália foi inundado e, na sequência, saqueado. “Conseguimos salvar alguns medicamentos e aparelhos que foram trazidos para cá. As condições são precárias, mas é o que podemos oferecer à população, no momento”, disse o médico Samir Kassar, de plantão na noite desta terça.
No momento em que a reportagem do JC estava no hospital improvisado, homens do Corpo de Bombeiros levaram ao local o carregador Erivaldo de Lima Silva, 27, ferido ao escorregar na lama, próximo à Rodoviária de Barreiros. O paciente recebeu atendimento no galpão e permaneceu em observação no único leito, do local.
Moradores de Barreiros relataram aos bombeiros e policiais militares que vizinhos e parentes estavam desaparecidos. No entanto, até ontem, apenas um óbito (o do agente de saúde Claudemir) foi confirmado. “Estamos trabalhando em conjunto para centralizar as informações. Por enquanto, tivemos uma morte na cidade e ela foi registrada pela Polícia Civil”, destacou o coordenador do gabinete de crise em Barreiros, coronel Paulo Cabral.
Durante todo o dia de ontem, a prioridade do gabinete local de crise foi desobstruir as principais ruas do município. A Polícia Militar fechou as três entradas da cidade para o trânsito de veículos, na tentativa de facilitar a ação dos operários da Empreiteira Odebrecht.
Apesar disso, muitos moradores furaram as barreiras e atrapalharam o serviço que não tem previsão de ser encerrado. “Somente neste primeiro dia já lotamos o terreno para onde estão sendo levados os entulhos. No entanto, ainda estamos no começo do trabalho de limpeza”, avaliou o engenheiro da Odebrecht Pedro Braga.
Barreiros é uma das cidades mais castigada pelas chuvas na Mata Sul do Estado. Está na lista dos municípios em situação de calamidade, segundo a Codecipe. Ontem, os primeiros-socorros à população estavam sendo prestados em um galpão cedido por uma rádio local. O Hospital Maria Amália foi inundado e, na sequência, saqueado. “Conseguimos salvar alguns medicamentos e aparelhos que foram trazidos para cá. As condições são precárias, mas é o que podemos oferecer à população, no momento”, disse o médico Samir Kassar, de plantão na noite desta terça.
No momento em que a reportagem do JC estava no hospital improvisado, homens do Corpo de Bombeiros levaram ao local o carregador Erivaldo de Lima Silva, 27, ferido ao escorregar na lama, próximo à Rodoviária de Barreiros. O paciente recebeu atendimento no galpão e permaneceu em observação no único leito, do local.
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