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28 de outubro de 2012

Passeio de barco indo para a capelinha subindo o Rio Formoso


Território Estratégico de Suape


Plano Território Estratégico de Suape – Diretrizes para uma Ocupação Sustentável é um estudo propositivo que tem como objetivo principal construir de forma participativa e integrada um referencial de ação, que oriente as iniciativas dos diferentes atores na construção do Território do entorno do Complexo Portuário de Suape, de forma a alcançar o seu desenvolvimento sustentável. Nesse sentido consolida a região como um Pólo dinâmico do Estado diante dos investimentos recentes, no sentido de atender as demandas de expansão e de ordenamento do território de área de influência, compatibilizando ações e minimizando os impactos.

O trabalho, coordenado pela Agencia CONDEPE/FIDEM, e realizado com a participação efetiva dos municípios incluídos na área do Plano bem como de vários parceiros institucionais, na forma mais sistemática e ampliada , iniciou-se em janeiro de 2006. O estudo abrange três eixos temáticos, identificando e avaliando os impactos físico-ambientais no território, entre eles: Organização do Território, que inclui o Patrimônio Natural e Construído, Mobilidade e Saneamento Ambiental, compreendendo abastecimento d’água, esgotamento sanitário, drenagem e lixo.
O Complexo Industrial Portuário de Suape está situado na Nucleação Sul da Região Metropolitana do Recife, distante cerca de 40 quilômetros de Recife, localizado entre os municípios do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca, com acesso a partir da BR-101 e da PE-60.
O Território Estratégico de Suape compreende oito municípios: Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca (Zona de influência direta); Jaboatão dos Guararapes, Escada e Moreno (Zona de influência indireta); Ribeirão, Sirinhaém e Rio Formoso (Território Expandido).
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Perfil dos Municípios

BDE – Base de Dados do Estado
A Base de Dados do Estado – BDE está disponibilizando o Perfil Municipal que apresenta os indicadores demográficos, socioeconômicos e de infraestrutura, visando atender à demanda dos gestores públicos e privados, profissionais liberais, estudantes e o público em geral. Permite, de forma sintética, comparar os dados municipais com os da Região de Desenvolvimento onde o município está inserido e também com o Estado.
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Aula de geografia aborda extrativismo animal, mineral e vegetal Professor explica que extrativismo significa tirar da natureza o que ela oferece. Período áureo do surto da borracha na Amazônia é lembrado.



Quem passa pela PE-60 próximo ao município de Rio Formoso, na Zona da Mata Norte, com certeza já viu a floresta de seringueiras na margem da estrada. Vem de lá as dicas de geografia do Projeto Educação desta quarta-feira (17).
Extrativismo significa tirar da natureza o que ela oferece. A pesca e a caça são formas de extrativismo animal. "Um tipo de atividade muito presente nos nossos ancestrais até a revolução agrícola há 10 mil anos, quando a sociedade humana começou a produzir alimentos e domesticar animais, que seria a futura pecuária. A caça nos dias de hoje está apenas restrita às comunidades mais primitivas. Já a pesca, por mais que tenhamos mais de oito mil quilômetros de litoral, é uma atividade muito subaproveitada. Talvez por uma questão histórica, no processo de colonialismo, quando o português introduziu certos animais como boi, vaca, búfalos, foram justamente animais que foram aos poucos se tornando uma atividade de consumo", explicou o professor de geografia Vinícius Ribeiro.
Também existe outra forma de extrativismo, o mineral. "É a atividade da garimpagem, onde consiste em extrair minério do subsolo. Na Revolução Industrial, no século 18, o carvão mineral foi a fonte de energia principal para as máquinas a vapor, afinal a Revolução Industrial foi uma grande reviravolta na história da humanidade", comentou o professor.
No Engenho Tinoco, no município de Rio Formoso, tem 100 hectares de seringueiras. Elas são usadas para a extração do látex.
Essa atividade de coleta do látex acontece sempre nas primeiras horas da manhã porque em contato com o calor, o látex endurece e diminui a produção.
Basta fazer um pequeno corte na casca e, em poucos segundos, o látex começa a escorrer. Por mês são retirados dessas árvores, 30 toneladas de látex. A coleta de madeira, raízes e folhas é chamada de extrativismo vegetal.
"No Brasil, entre 1870 a 1912, houve período áureo de surto da borracha na Amazônia, mais especialmente no Acre. O Brasil monopolizava o mercado internacional da borracha. Enfim, o mundo no final do século 19 e início do 20 vivia um processo industrial, afinal a seringueira com o látex era justamente um material que perderia muito para a indústria automobilística. Nesse intervalo os ingleses conseguiram coletar mudas da seringueira, as levaram para suas ex-colônias na região da Índia, Malásia e Indonésia e quando eles superaram a produção brasileira em 1912, de lá para cá houve a derrocada do período do surto da borracha no Brasil", afirmou Ribeiro.

A RESTAURAÇÃO DO ENGENHO MACHADO – UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


Casa Grande do Engenho Machado, Rio Formoso, Pernambuco - Foto - Rostand Medeiros
Autor – Rostand Medeiros
Sempre que viajo pelo Nordeste, uma das coisas que me chama atenção são as seculares edificações existentes nas antigas fazendas da nossa região, tanto no sertão como no litoral.
Sejam as casas que serviam de lar para os proprietários, ou as antigas senzalas onde padeciam os escravos, ou os velhos engenhos, este tipo de ambiente me atrai.
Em muitos casos chama atenção a arquitetura, a imponência da estrutura, os materiais utilizados, a relação das edificações com o entorno, a significação ds edificações para a história de um determinado município, etc.   Infelizmente a maioria destes importantes locais para a nossa história se encontram em ruínas ou em processo de destruição pela falta de conservação.
Frente do casarão - Foto - Rostand Medeiros
Não se pode negar que manter um centenário casarão é extremamente oneroso e necessita dedicação. Muitos dos materiais utilizados no passado, como a madeira, custam atualmente muito mais do que valiam no passado e alguns podem ser raros.
Em breve só restará de muitas destas antigas edificações que tenho visitado apenas os alicerces. É raro um caso como o da Fazenda Trigueiro, em Pereiro, Ceará, anteriormente apresentado no nosso “Tok de História” (Ver –  http://tokdehistoria.wordpress.com/2011/07/08/1583/).
Cidade de Rio Formoso, início dp século XX. Foto pertencente ao museu histórico de Rio Formoso-PE
Por esta razão, em uma recente viagem ao litoral sul de Pernambuco, fiquei muito feliz ao visitar um destes imponentes e antigos casarões, que está sendo arduamente reformado pelo seu atual proprietário. Trata-se da casa grande do Engenho Machado, no município de Rio Formoso, a cerca de 90 quilômetros de Recife.
Localizado a cerca de três quilômetros da cidade de Rio Formoso temos a entrada para esta propriedade, em uma porteira as margens da rodovia PE-060. Seguimos então por cerca de dois quilômetros por uma estrada de terra em boas condições, subindo elevações que no passado estiveram cobertas de plantações de cana-de-açúcar e mais remotamente, da quase extinta Mata Atlântica.
Paisagem a partir do Engenho Machado. Ao fundo vemos a foz do Rio Formoso e a badalada Praia dos Carneiros - Foto - Rostand Medeiros
Em certo ponto avistamos o antigo casarão e neste local é a paisagem da Ponta de Guadalupe e da famosa Praia dos Carneiros que enchem os olhos dos visitantes. Estamos a menos de seis quilômetros em linha reta destas belas praias do litoral sul de Pernambuco.
Mas o que impressiona de verdade é a reforma no antigo casarão.
Aspecto da reforma - Foto - Rostand Medeiros
O atual proprietário está tendo muito trabalho para conservar este verdadeiro monumento histórico da antiga sociedade patriarcal agrária do litoral pernambucano. Dá para ver a colocação de inúmeras vigas de concreto como reforço estrutural. Não foi possível entrar no belo imóvel, mas o responsável pelo local, conhecido como “Val”, que recebeu este visitante da melhor maneira, informou que está sendo utilizado na reforma um critério aonde o conceito da preservação vem em primeiro lugar. Até mesmo fotos antigas são utilizadas para um melhor trabalho. Infelizmente a antiga senzala e o engenho se encontram atualmente nos alicerces e a intenção do atual proprietário é que isto não venha acontecer com a imponente casa grande.
É bastante louvável esta atitude. Realizada estritamente através de uma ação privada e, até onde soube, sem nenhum tipo de ajuda governamental.
Antigas telhas coloniais, com as marcas das pontas dos dedos do oleiro que a produziu no passado - Foto - Rostand Medeiros
O atual proprietário, que soube apenas ser um funcionário de carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, está fazendo um grande trabalho de resgate histórico. Dá para perceber que em termos econômicos, era mais rentável colocar o casarão abaixo, construir uma moderna casa e aproveitar a bela vista do litoral que o terreno proporciona.
Em relação aos fatos históricos ligados a este casarão, pouco descobri. O fato mais relevante, comentado por várias pessoas na região de Rio Formoso, foi que neste local ficou hospedado o Imperador Dom Pedro II, sua esposa Dona Tereza Cristina de Bourbon e as princesas Isabel e Leopoldina.
Dom Pedro II, a Imperatriz e as princesas
Infelizmente não consegui uma documentação comprobatório que Sua Majestade Imperial e sua família estiveram neste casarão. Mas na página 4 do “Relatório que a Assembleia Legislativa Provincial de Pernambuco”, lida em 1 de março de 1860, por Luiz Barbalho Moniz Fiuza, então dirigente do executivo pernambucano, afirma que em 22 de novembro de 1859, Dom Pedro II e sua família chegaram a bordo de naves da Marinha ao porto de Recife.
Na capital pernambucana a família imperial ficou hospedada no Palácio do Governo, que havia sido reformado pera receber a ilustre visita. Consta que em homenagem às filhas do Imperador, que brincavam nos jardins, o Palácio tomou o nome de Campo das Princesas.
A família imperial brasileira em 1861
Depois, segundo Moniz Fiuza, o Imperador seguiu a visitar Olinda, Goiana, Igarassu, Cabo, Escada, Sirinhaém, Vitória e Rio Formoso, onde pretensamente se hospedou na casa grande do Engenho Machado. Em todos os locais que visitou em Pernambuco, o Rei foi recebido com imensas demonstrações de carinho. Estas visitas faziam parte de um desejo de Sua Majestade de conhecer as províncias do Império, mesmo as mais distantes.
Existe um pequeno museu histórico na antiga sede da prefeitura de Rio Formoso e lá estão expostos mobiliários que pertenceram aos antigos proprietários do Engenho Machado e teriam sidos utilizados pelo Imperador quando da sua estada na propriedade.
Antigo móvel utilizado pelo Imperador Dom Pedro II quando esteve no Engenho Machado - Foto Rostand Medeiros
Consta que no começo do século XX este engenho pertenceu a destacada empresa societária “Mendes Lima & Cia”, cujo maior acionista foi Manuel Mendes Baptista da Silva, que em 1933 presidia o sindicato dos usineiros de Pernambuco.
Em relação a esta reforma na casa grande do Engenho Machado, ainda bem que existem pessoas preocupadas e interessadas em reverter este tipo de situação e preservar a nossa história.
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Ladrões assaltam agência dos Correios em Rio Formoso


25/10/2012
Fonte: Girope
A quantia levada pelos bandidos não foi informada pela Agência
 Os ladrões agiram em dupla
Uma agência dos Correios de Rio Formoso, na Mata Sul de Pernambuco, foi assaltada na tarde desta terça-feira (23). Segundo a Polícia Militar (PM), dois homens, sendo um deles armado, invadiram a agência e renderam os dois funcionários que estavam na agência.
Após pegar o dinheiro do caixa, a dupla fugiu em uma motocicleta  de características não anotadas.
Não havia muitos clientes na agência no momento do roubo. A quantia roubada pelos bandidos não foi informada pela agência.
A PM fez diligencia, mas não localizou os autores do assalto.