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15 de julho de 2010

Reunião em Barreiros define logística para cadastramento de famílias




O secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Roldão Joaquim, junto com uma equipe de agentes sociais contratada pelo Governo, visitaram o município de Barreiros, na última quinta-feira (08.07), para verificar os danos causados pelas chuvas na cidade. Na ocasião, foram feitas reuniões para definir a logística do cadastramento das famílias desabrigadas e desalojadas. Barreiros, município da Mata Sul, localizado a 91 km da capital, possui 1800 desabrigados.

Os agentes sociais contratados pelo Governo do Estado visitaram todos os 39 equipamentos sociais daquele município. São eles: Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), os prédios do PETI e do Projovem, a Casa de Passagem, os abrigos, Conselhos Tutelares e creches. Vale ressaltar que igrejas, escolas particulares, municipais e estaduais, além de clubes, também receberam a visita dos agentes. Em seguida, foi feito um levantamento para identificar quantas famílias encontram-se nestes locais e a quantidade de equipamentos sociais afetados.

Diagnóstico - A cidade teve quatro pontes destruídas pelas chuvas: a Ponte do Hospital, que liga o centro da cidade ao bairro do Rio Una; a Ponte da Prainha, que liga o bairro da Prainha ao bairro do Barro Vermelho; a Ponte do Paeté, que liga o centro da cidade à Vila de Paeté, e a Ponte da Barragem, que liga o bairro da Barragem ao bairro de Tibirí. Para minimizar o problema, o Exército fez uma terraplanagem entre a barragem e o bairro de Tibirí, local mais afetado pelas chuvas.

Além das pontes, o CRAS de Barreiros, que funcionava no Centro Social Urbano, teve sua estrutura danificada. Três secretarias municipais (Esporte, Cultura e Turismo; Ação Social e Agricultura) que funcionavam no local também foram afetadas, e toda a documentação foi levada pela correnteza.

O Centro Comercial da cidade ficou coberto de lama, o que dificultou o trânsito nas vias e deixou um mau cheiro nas ruas. Das quatro agências bancárias da cidade, duas ficaram sem condições de funcionamento (Caixa Econômica e Banco Real), mas as atividades retornaram há dois dias, em containers.

Segundo o agente social Luiz Carlos Vitorino, os agentes de saúde do município estão fazendo cadastramento das famílias desalojadas (que se encontram em casas de parentes) desde o início da Operação Reconstrução para receberem colchões, cestas básicas, água e itens de higiene pessoal e de limpeza. Essa distribuição está sendo realizada pelo Exército Brasileiro. O Rotary Club Internacional do Canadá, com a intenção de amenizar a situação dos desabrigados, doou 200 barracas, com capacidade para 10 pessoas. Num primeiro momento, apenas as famílias que estão instaladas em abrigos como escolas, creches e igrejas terão prioridade para se alojarem nas barracas. O espaço ainda contará com cozinhas comunitárias e banheiros químicos.

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